Iker Casillas. Um nome gravado a ouro na UEFA
Espanhol defrontou o Besiktas pelo FC Porto e chegou aos 174 jogos nas competições europeias. Os 173 de Xavi ficaram para trás e é agora o único recordista de participações em encontros de provas de clubes organizadas pela UEFA. Esta é a sua história: o primeiro capítulo foi em Atenas-1999 mas dois anos antes houve um prólogo muito especial...
Aquece, que vais voar!
Iker Casillas Fernández tinha 16 anos e estava na escola naquele frio mês de novembro de 1997. Não passava de um garoto no ensino secundário mas estava longe de ser apenas mais um adolescente desconhecido. Apenas dois meses antes, no Egipto, tinha ajudado a seleção espanhola a terminar no terceiro lugar do Mundial sub-17.
O sonho era jogar na equipa principal do Real Madrid mas por agora estava nos juvenis. Já tinha sido chamado uma vez ou outra aos treinos por Jupp Heycnkes mas era demasiado cedo para ser chamado, até porque havia Bodo Illgner, Santiago Cañizares e Pedro Contreras na equipa.
Era uma terça-feira, 25 de novembro de 1997. Iker estava na escola e de repente foi chamado ao gabinete do diretor. «Pensei que me ia castigar por alguma coisa», contou. Mas não, o recado era muito mais simples... e apressado. O guarda-redes tinha de se despachar a chegar ao aeroporto porque tinha sido convocado para o jogo contra o Rosenborg, a contar para a quinta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
O cenário resultou de uma conjugação de fatores que jogaram a favor do jovem. Bodo Illgner estava lesionado e no treino da véspera Cañizares tinha ficado em dúvida depois de um choque com Morientes. A recuperação era possível mas Heynckes não quis arriscar e convocou um terceiro guarda-redes. Iker foi a escolha óbvia: tinha talento e, muito importante também, por ser da formação e ter estatuto de amador não precisava de estar inscrito na Liga dos Campeões.
A convocatória só foi possível, ainda assim, porque o goleador da equipa, Davor Suker, ficou em Madrid. O croata estava mal fisicamente e Heynckes quis poupá-lo. O treinador e o avançado falaram e chegaram a acordo. Estava aberta a via para Casillas.
Cañizares recuperou para o jogo e foi titular, deixando o banco com dois guarda-redes suplentes: Pedro Contreras e Iker Casillas. Ali, numa noite de muito frio e chuva, o jovem cheirou pela primeira vez a relva do que estava para vir. Não conseguiu escrever o primeiro capítulo, mas deixou um prólogo promissor para o futuro.
Associado a tantas conquistas europeias do Real Madrid, esta é a nota de rodapé na sua carreira. Praticamente meio ano depois de ter ido para o banco, os merengues acabaram com um jejum de 32 anos e voltaram a ser campeões europeus.
Rumo aos 174
Iker Casillas teve de esperar quase dois anos até conseguir a estreia num jogo das competições europeias. Aconteceu a 15 de setembro de 1999, quando tinha 18 anos, três meses e 25 dias. Mais uma vez, foi preciso fazer uma viagem. Pela mão de John Toschack, o primeiro de 19 treinadores que se sentaram no banco durante uma partida europeia de Casillas, o guarda-redes foi titular no empate a três golos com o Olympiacos.
Para a história ficam várias estatísticas: foi o primeiro de cinco Estádios Olímpicos em que jogou (depois de Atenas, os de Munique, Roma, Turim e Kiev). O primeiro guarda-redes suplente foi o argentino Albano Bizzarri, que tem a curiosidade de ainda hoje estar em atividade, aos 39 anos (Udinese). O primeiro guarda-redes adversário foi Dimitrios Eleftheropoulos. O primeiro árbitro foi o holandês Mario Van der Ende. E o primeiro adversário a marcar-lhe um golo foi Giovanni (que até bisou), o brasileiro que tinha atuado no Barcelona. Foram precisos onze minutos de um jogo em que Zahovic, ex-FC Porto e futuro-Benfica, também marcaria (na foto).
Foi um jogo. Apenas um jogo. O primeiro de 174. De 15 de setembro de 1999 até 13 de setembro de 2017 tudo aconteceu. As primeiras vezes foram sendo cada vez menores e o foco começou a centrar-se nos eventos que mais se repetiam. É claro que ainda houve espaço para o primeiro autogolo (Hierro num Real Madrid-Dínamo Kiev em 2000), para o primeiro penálti sofrido (Scholes num Manchester-Real Madrid em 2000), para a primeira e única vez que entrou como suplente (final da Liga dos Campeões em 2002, rendendo César Sánchez no triunfo sobre o Leverkusen em Glasgow) e para a primeira e única vez que teve de ser substituído (em setembro de 2013, logo no início, para dar lugar a Diego López numa partida com o Galatasaray).
Tudo o resto foi apenas um enorme avolumar de momentos marcantes na carreira europeia de Iker Casillas. Dos 174 jogos, dois foram na Taça UEFA (eliminatória FC Porto-Dortmund em 2015/16) e quatro foram em pré-eliminatórias (Real Madrid-Wisla Cracóvia em 2004 e FC Porto-Roma em 2016). De resto, exceptuando as Supertaças Europeias contra Galatasaray em 2000, Feyenoord em 2002 e Sevilha em 2014, todos os jogos foram para a Liga dos Campeões.
Durante praticamente 18 anos, Iker Casillas tornou-se um globetrotter do futebol europeu. Defendeu apenas as cores do Real Madrid (155 jogos) e FC Porto (19), mas jogou em 59 estádios num total de 44 cidades em 25 países diferentes contra 56 adversários de 24 países. Estranho, não é? Mas é verdade. A diferença no número de países justifica-se com a Supertaça jogada em Cardiff.
Os capítulos que se seguem são os resumos das estatísticas que podem ser consultadas integralmente através deste documento.
Inglaterra domina lista de adversários
Há várias formas de justificar o facto de Inglaterra ser o país que mais adversários deu a Casillas: é um país com tradição europeia, que tem vindo a colocar quatro equipas sucessivamente na fase de grupos da Liga dos Campeões (este ano são cinco) e onde o equilíbrio marca o campeonato local, permitindo que as quatro não sejam sempre as mesmas.
Quando se juntam todos os fatores, verifica-se que Iker Casillas defrontou oito adversários ingleses: o Leicester City foi o mais recente, pelo FC Porto, mas antes dele chegaram Arsenal, Chelsea, Leeds United, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham. A Alemanha surge na segunda posição com cinco (Leverkusen, Bayern, Dortmund, Schalke 04 e Werder Bremen), enquanto Espanha, França, Itália e Rússia dão quatro adversários cada um. Portugal tem apenas dois nomes na lista: FC Porto e Sporting.
Adversário mais frequente
A dispersão dos adversários ingleses faz com que nenhum deles figure no top-5 dos adversários de Casillas nas competições europeias. Aí, o domínio é mesmo germânico. O Bayern Munique aparece isolado nesta lista, com 14 jogos, seguido de Juventus (12), Lyon (10), Roma (9) e Dortmund (8).
Países, cidades e estádios mais comuns
Não é preciso ser Einstein para adivinhar que Espanha, Madrid e o Santiago Bernabéu completam o trio de país/cidade/estádio em que Iker Casillas mais jogos disputou (77/76/75). Contudo, continua a haver uma diferença nos números, tendo em conta os jogos feitos pelo Real Madrid no Vicente Calderón e no Camp Nou. Aqui há outra estatística relevante a descoberto: apesar de Iker Casillas ter jogado contra quatro adversários espanhóis, dois (Valencia e Sevilha) foram em campo neutro e decidiam títulos: Liga dos Campeões-2000 e Supertaça Europeia-2014.
Retirando o óbvio à questão, a Alemanha volta a surgir em plano de destaque. Iker fez 16 jogos no país germânico, 15 em Itália, 12 em Portugal (valor inflacionado pelas dez jogos pelo FC Porto) e em França e 10 em Inglaterra. Quando se fala de cidades, o Porto já surge no segundo lugar (11), seguindo-se Munique (7), Turim e Roma (6) e Lyon (5).
A seguir aos 75 jogos do Santiago Bernabéu e dos 10 do Dragão, os estádios mais comuns na carreira de Iker Casillas são o Olímpico de Roma (6), o Stade de Gerland (5), o Westfalenstadion e o Olímpico de Munique (4). Convém deixar aqui uma nota adicional para os três jogos que o espanhol já fez no novo estádio do Bayern.
A diversidade é outro dado que pode ser testado. Aí, Alemanha, França e Inglaterra surgem na dianteira: em qualquer um desses três países, Iker jogou em cinco cidades diferentes. Indo mais a fundo, Londres surge como menção especial por ser a única cidade em que o guarda-redes atuou em três estádios: Highbury, Stamford Bridge e White Hart Lane. Curiosamente, em Portugal, tanto Lisboa e Porto receberam Casillas em dois estádios: Antas e Dragão num caso, Alvalade e Luz (final de 2014) no outro.
Kahn e Buffon são adversários repetidos de luxo
Eleftheropoulos foi o primeiro de 86 guarda-redes adversários de Iker Casillas em jogos das competições europeias. Como é natural, durante este tempo, o espanhol teve oportunidade de defrontar vários dos grandes nomes das balizas europeias e de diferentes gerações.
Oliver Kahn e Buffon foram os dois nomes que mais vezes se cruzaram com Casillas: ambos por dez vezes. Logo de seguida, surge o francês Hugo Lloris com seis. No total, o espanhol defrontou guarda-redes de 29 nacionalidades diferentes com destaque para a Alemanha (31 vezes, nove guarda-redes diferentes), Itália (23/8) e França (17/6).
Neste capítulo, há mais estatísticas interessantes mas comecemos pelos adversários portugueses. Em quatro jogos, Casillas teve um guarda-redes nacional do outro lado: Vítor Baía duas vezes pelo FC Porto, Carlos Fernandes pelo Steaua Bucareste e Beto pelo Sevilha.
Há quatro guarda-redes que defrontaram Casillas por clubes diferentes: Nikopolidis (Panathinaikos e Olympiacos), Chiotis (APOEL e AEK Atenas), Lehmann (Dortmund e Arsenal) e Courtois (Atlético Madrid e Chelsea). O último caso é o mais curioso porque Casillas também mudou de clube do primeiro para o segundo duelo. Em sentido contrário, Rybka, Shovkovski (ambos do Dínamo Kiev) e Buffon (Juventus) foram os únicos que Casillas defrontou, contra a mesma equipa, mas por uma equipa diferente.
Para terminar o capítulo dos guarda-redes adversários há mais dois dados curiosos: o duelo frente a Petr Cech, quando o checo era ainda um semi-desconhecido a atuar pelo Sparta Praga, e o facto de ter jogado contra um pai (Peter Schmeichel no Sporting) e um filho (Kasper Schmeichel no Leicester City).
Não são apenas os guarda-redes adversários que interessam. Para Iker Casillas jogar, há quem tenha de ficar no banco. Aí, ao longo destes quase 18 anos, houve 13 nomes, de sete nacionalidades diferentes, que "aqueceram" como suplentes. César Sánchez (53 jogos) surge na dianteira, tal como os espanhóis (106 jogos), mas há também espaço para um polaco (Dudek-26), um costarriquenho (Keylor Navas-11), um português (José Sá-11), um brasileiro (Helton-8), um argentino (Bizzarri-7) e um alemão (Illgner-5). O espanhol Diego López foi o único a ter a oportunidade de entrar, na Turquia contra o Galatasaray em 2014.
Árbitros
Anthony Taylor esteve no FC Porto-Besiktas e tornou-se o 73.º árbitro a estar num jogo de Casillas nas competições europeias. Mais do que isso, ajudou a desequilibrar uma estatística: 24 dos 174 jogos do espanhol tiveram um árbitro inglês, enquanto 23 tiveram um alemão e 22 tiveram um italiano. Os transalpinos são também os mais variados: no total houve 12 diferentes, contra os sete de ingleses e alemães.
Portugal teve apenas uma participação residual num total de 25 nacionalidades. Apenas Pedro Proença, atual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, esteve em jogos de Casillas: um Real Madrid-Milan em 2010 e um Bayern Munique-Real Madrid em 2014. Nas duas vezes, os merengues venceram (2-0 e 4-0).
Felix Brych (na foto) e Wolfgang Stark surgem na dianteira com sete jogos cada um, seguidos do belga Frank de Bleeckere, dos ingleses Graham Poll e Howard Webb, do esloveno Damir Skomina e do eslovaco Lubos Michel (todos com seis). O mítico italiano Pierluigi Collina esteve em cinco jogos.
Treinadores
Vicente del Bosque teve um papel fundamental na maturação de Iker Casillas e nos seus melhores momentos da carreira, fosse no Real Madrid ou na seleção espanhola. É também ele o treinador que mais vezes esteve ao leme em jogos do guarda-redes na UEFA, com 47. Naturalmente, a Espanha é a nacionalidade mais representada, com sete treinadores diferentes: além de Del Bosque, Zambudio, Lopetegui, Juande Ramos, López Caro, Camacho e Karanka.
Aqui convém abrir uma nota para referir que o que foi contabilizado foi o treinador que estava efetivamente no banco e contabilizado na ficha de jogo como técnico. É por isso que surge Karanka, devido a um castigo de Mourinho, e Rui Barros, devido a um castigo de Lopetegui.
Se Espanha tem sete treinadores diferentes, Portugal surge logo a seguir, com seis. Carlos Queiroz foi o primeiro e abriu caminho para José Mourinho, Rui Barros, José Peseiro, Nuno Espírito Santo e Sérgio Conceição. Houve ainda dois italianos (Capello e Ancelotti), um galês (Toschack), um brasileiro (Vanderlei Luxemburgo), um alemão (Schuster) e um chileno (Pellegrini).
Depois dos 47 jogos de Del Bosque, Mourinho e Ancelotti surgem com 24 jogos cada um, Schuster com 13 e Nuno Espírito Santo com dez.
Golos sofridos
São 194 os golos sofridos por Iker Casillas em jogos das competições europeias. Destes, 94 foram na primeira parte, 98 na segunda, um na primeira parte do prolongamento e outro na segunda parte do prolongamento.
O mais rápido foi marcado por Roy Makaay, em Munique, logo aos onze segundos. O mais tardio foi de Zalayeta, aos 116 minutos, contra a Juventus no Stadio Delle Alpi. Se falarmos apenas de golos sofridos nos 90 minutos, por duas vezes sofreu no terceiro minuto dos descontos: uma por Wernbloom (CSKA em Moscovo-2012) e outra por Goor (Anderlecht em Bruxelas-2001).
Os piores minutos são o 47 e o 64: em cada um deles sofreu por sete vezes. Já aos 75 sofreu seis vezes e aos 40 sofreu cinco. Em sentido contrário, há 15 minutos (dentro dos 90 do tempo regulamentar em que nunca sofreu: 2, 10, 14, 15, 18, 19, 29, 46, 51, 53, 59, 60, 61, 69 e 70.
Nacionalidades dos golos
Iker Casillas sofreu golos de jogadores de 42 nacionalidades diferentes e nenhuma lhe deu tanto trabalho como a brasileira. Quando Talisca inaugurou o marcador no Dragão, concretizou o 31.º golo marcado por um jogador do Brasil a Casillas.
O domínio é claro. São 12 de vantagem para a Alemanha, que tem 19, enquanto Espanha e Itália têm 13, França e Holanda 11, e Argentina nove. Se há nacionalidades que têm maior propensão a marcar a Casillas, por haver adversários desses países, há outras que tiveram de atravessar continentes para o fazer: Costa do Marfim-5, Chile-2, Nigéria-2, Paraguai-2, Uruguai-2, Argélia-1, Camarões-1, Costa Rica-1 e Egipto-1.
Autogolos e penáltis
Fazem parte do jogo e existiram: Hierro foi o primeiro a fazer um autogolo numa equipa de Casillas, mas não foi o único. Também Helguera, Arbeloa, Marcano, Felipe e... o próprio Casillas o fizeram, num total de seis. Já penáltis sofridos foram doze, com destaque para nomes como Totti, Scholes, Gerrard e Ronaldinho Gaúcho.
Marcadores
Marcar um golo nas competições europeias é uma sensação especial mas não irrepetível. Marcar um golo a Iker Casillas nas competições europeias é ainda mais raro mas houve quem se tenha notabilizado a fazê-lo.
Houve apenas nove jogadores que marcaram pelo menos três golos ao espanhol. O norueguês John Carew é a maior figura desta lista. Não pelo seu talento enquanto jogador mas por ter conseguido marcar a Casillas em quatro jogos diferentes (um pelo Rosenborg, três pelo Lyon). Foi o único a fazê-lo, embora Del Piero, Élber e Reus também tenham marcado por quatro vezes. Destes, o italiano é aquele que também tem a estatística impressionante: entre o primeiro e o último golo marcado a Casillas passaram onze anos.
Beckham, Huntelaar, Jardel (brasileiro marcou todos pelo Galatasaray), Pandev e Trezeguet completam a lista dos melhores marcadores contra Casillas - todos com três. E jogadores portugueses? Houve apenas quatro que o conseguiram: Sá Pinto pelo Sporting, Costinha pelo FC Porto, Tiago pelo Lyon e Danny pelo Zenit. Se a análise se estender a equipas portuguesas, abre mais uma vaga, para o golo de livre direto de André Cruz, pelo Sporting, em 2000 em Alvalade.
Países/cidades/estádios
Para terminar, falta falar apenas da distribuição dos golos sofridos por país, cidade e estádio durante estes 174 jogos e 193 golos sofridos. A Espanha, mais uma vez, surge naturalmente na primeira posição (72), seguida de Alemanha (29), Itália (21), França e Portugal (15), e Inglaterra (14).
Se a análise se centrar na cidade, Madrid está na primeira posição com 71 (todos no Santiago Bernabéu enquanto guarda-redes do Real Madrid) e é seguida por Munique (13), Turim e Porto (12). Os estádios mais difíceis para Casillas, tirando o Santiago Bernabéu, são os estádios olímpicos (com 19 golos sofridos distribuídos entre os cinco recintos diferentes com esse estatuto). O Dragão tem 11, o Olímpico de Munique nove, e o Stade de Gerland e o Westfalenstadion sete. Na Luz sofreu um (final da Liga dos Campeões) e em Alvalade sofreu dois (ambos no estádio antigo).
Se o tema for os países das equipas com mais golos, os suspeitos do costume voltam a surgir na dianteira: Alemanha-48, Itália-41, França e Inglaterra-20. E as equipas que mais marcaram? Aqui talvez haja alguma surpresa, apesar de o Bayern Munique liderar com 21. Seguem-se a Juventus-19, o Lyon-11 e o Dínamo Kiev e a Roma-9.
E, como o que interessa mais é sempre o coletivo, fica o balanço de resultados: 100 vitórias, 32 empates e 42 derrotas.
RPS