Maio e junho são meses de festejos. Por toda a Europa, equipas e adeptos celebram a ansiada subida ao principal escalão. Mas e o que acontece depois? É uma passagem efémera ou existem condições para prolongar o convívio entre os grandes? Fizemos as contas aos seis principais campeonatos europeus e Portugal e Inglaterra surgem em extremos opostos.
Espanhol chegou à Luz seis dias depois de o italiano ter sido associado ao Benfica pela imprensa portuguesa. A semelhança fonética virou tema de piada e os adeptos nunca mais a esqueceram. Hoje, 18 anos depois, os dois já penduraram as botas.
Nuno Espírito Santo seguiu Julen Lopetegui e Paulo Fonseca no caminho em que se sai do Dragão pela porta pequena. Pinto da Costa está a atravessar o pior momento da sua era e não há nenhuma fórmula antiga que se possa repetir. É esse o problema.
Londres, 20 de maio de 1992. Na última edição da Taça dos Campeões Europeus, antes de surgir a milionária Liga dos Campeões, Barcelona e Sampdoria disputam o título. Cruijff conseguiu finalmente colocar a cereja no topo do bolo.
A execução era difícil mas Zidane acreditou. A lógica jogava a favor do francês: se falhasse, seria um lance que se esqueceria durante o intervalo, já à porta. Se corresse bem, o momento seria eterno e ficaria encrustado num pedaço de memória de todos aqueles que tiveram a possibilidade de ver o golo ao vivo. Faz hoje 15 anos e é impossível esquecer.
Sucesso relativo da primeira temporada ajudou a camuflar o lado mau de ter Jorge Jesus como treinador. Preparação da terceira temporada só será feita depois de solução de compromisso entre o que o treinador quer e o que o clube precisa.
Decisão da Federação Portuguesa de Futebol deu o mote para que clubes portugueses apregoassem uma inovação agora consensual. Mas o que vai mudar exatamente no futebol nacional como o conhecemos?
Insultos racistas em Boston fizeram com que o jogador dos Baltimore Orioles voltasse a falar sobre o comportamento dos adeptos. Um dia depois, novamente no Fenway Park, teve direito a uma ovação de pé antes da primeira aparição em campo.
Os génios têm uma outra visão do mundo. Onde um simples humano está habituado a ver um aquecimento normalizado, Diego Armando Maradona viu um bailado, uma dança fenomenal que continua a ser recordada mais de 28 anos depois. A 19 de abril de 1989, o Olympiastadion de Munique assistiu a uma representação única.
O herói de uma jovem geração despediu-se sem aviso, deixando para trás uma autêntica legião de fãs, dos mais velhos aos mais novos. Para sempre ficou a frase: «Ayrton Senna está em morte cerebral mas o coração ainda bate.»